Quase lá: Adriana Gerônimo, vereadora de mandato coletivo do PSOL em Fortaleza (CE), sofre violência política de gênero

“Os ataques de conteúdo machista, racista, LGBTfóbica e de ódio à periferia e à classe trabalhadora não irão silenciar a Mandata Nossa Cara, que foram eleitas como representante da resistência na periferia e da classe trabalhadora”


Foto: Érika Fonseca/CMFor

 

A vereadora Adriana Gerônimo, representante do mandato coletivo do PSOL na Câmara Municipal de Fortaleza (CE) chamado Nossa Cara, foi alvo nesta semana de mais um episódio de violência política de gênero no Brasil.

Em debate no parlamento sobre o transporte público da capital cearense, o vereador Adail Júnior (PDT) disse que Adriana “não sabia ler o regimento da casa” e que “se escondia atrás do gênero e da orientação sexual para falar besteira”, enquanto ela criticava a decisão absurda da Prefeitura de colocar catracas duplas nos ônibus da cidade, piorando ainda mais a já precária acessibilidade do transporte público municipal.

O episódio foi uma nítida situação de misoginia e violência verbal contra a vereadora, desqualificando-a como legítima representante do povo naquela Casa.

“Os ataques de conteúdo machista, racista, LGBTfóbica e de ódio à periferia e à classe trabalhadora não irão silenciar a Mandata Nossa Cara, que foram eleitas como representante da resistência na periferia e da classe trabalhadora”, escreveu a Setorial de Mulheres do PSOL Ceará em solidariedade a Adriana Gerônimo.


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