A garota foi raptada no Jardim Ingá (Goiás) e levada para a casa do criminoso (na Asa Norte, em Brasília). Ele foi detido pela PMDF, na noite desta quarta-feira (29/6)
29/6/2023
Um homem foi preso acusado de sequestrar, dopar e estuprar uma criança de 12 anos na Asa Norte. A menina foi raptada no Jardim Ingá, bairro de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, e levada para o apartamento do autor do crime, localizado na 411 Norte. O homem, identificado como Daniel Moraes Bittar, foi detido em flagrante pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), na noite desta quarta-feira (28/6).
Segundo os policiais do Grupo Tático Operacional do 3º Batalhão (Asa Norte), a garota foi encontrada seminua na cama com diversas escoriações pelo corpo e algemada pelos pés. A menina contou aos agentes que o homem usou uma faca para rendê-la e, em seguida, uma mulher colocou um pano com clorofórmio para dopá-la. Após perder a consciência, a vítima foi colocada dentro de uma mala e transportada de Valparaíso para a Asa Norte. Quando acordou, a garota já estava na casa do pedófilo.
No apartamento, os militares encontraram máquinas de choque, câmeras fotográficas, objetos sexuais e materiais pornográficos. A Polícia Militar suspeita que o homem tenha filmado o estupro da garota. Os equipamentos eletrônicos foram apreendidos e passarão por uma perícia.
Além dos itens sexuais e câmeras, os agentes encontraram também uma estufa para produção de maconha e um galão com clorofórmio. Imagens de uma câmera de segurança, registraram o veículo do criminoso, um Ecosport preto na região do sequestro. Daniel Bittar é analista de TI e funcionário no Banco de Brasília (BRB). O pedófilo foi levado para a 5ª Delegacia de Polícia (Área Central). Até o momento, a mulher que o ajudou no sequestro da garota não foi identificada.
Imagens de câmera de segurança mostram carro de Daniel Moares Bittar, responsável por sequestro de garota de 12 anos(foto: Material cedido ao Correio)
fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2023/06/5105437-menina-de-12-anos-e-sequestrada-e-estuprada-na-asa-norte.html
Preso por estuprar menina de 12 anos publicava posts contra pedofilia
O analista de TI Daniel Moraes Bittar também divulgava as poesias que escrevia e compartilhava uma rotina de leitura, tendo inclusive publicado um livro de contos literários
Preso por sequestrar e estuprar uma menina de 12 anos na Asa Norte, Daniel Moraes Bittar usava as redes sociais para publicar posts contra a pedofilia. O analista de TI também divulgava as poesias que escrevia e compartilhava uma rotina de leitura, tendo inclusive publicado um livro de contos literários. Durante a prisão do criminoso, a polícia encontrou objetos sexuais e diversos materiais pornográficos.
Bittar foi preso, na noite desta quarta-feira (28/6), pela Polícia Militar. A menina de 12 anos estava a caminho da escola quando foi raptada, no Jardim Ingá, cidade do entorno do Distrito Federal. A vítima foi levada para o apartamento do autor do crime, localizado na 411 Norte, dentro de uma mala.
No livro, de título Quando o amor bate à porta, o pedófilo conta a história de uma mulher e uma criança de 6 anos que têm em comum a história de uma nevasca que muda a vida das duas. Unidas pela dor, elas se unem por meio de um violino para superar o inverno e as tristezas.
Segundo os policiais do Grupo Tático Operacional do 3º Batalhão (Asa Norte), a garota foi encontrada seminua na cama com diversas escoriações pelo corpo e algemada pelos pés. A menina contou aos agentes que o homem usou uma faca para rendê-la e, em seguida, uma mulher colocou um pano com clorofórmio para dopá-la.
No apartamento de Bittar, os militares encontraram máquinas de choque, câmeras fotográficas, objetos sexuais e materiais pornográficos. A polícia suspeita que o pedófilo tenha filmado o estupro da garota. Os equipamentos eletrônicos foram apreendidos e passarão por uma perícia.
Além dos itens sexuais e câmeras, os agentes encontraram também uma estufa para produção de maconha e um galão com clorofórmio. O pedófilo foi levado para a 5ª Delegacia de Polícia (Área Central). Até o momento, a mulher que o ajudou no sequestro da garota não foi identificada.
Mulher envolvida no sequestro de menina de 12 anos na Asa Norte é presa
A suspeita foi localizada na Cidade Ocidental, região do entorno do DF. A informação foi confirmada pelo Major Chiericato, da Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO)
A mulher que ajudou no sequestro da menina de 12 anos, resgatada na Asa Norte foi presa na manhã desta quinta-feira (29/6). A suspeita, identificada como Geisy Arruda, foi localizada na própria casa na Cidade Ocidental, região do entorno do DF. Ela foi levada para prestar depoimento na 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), responsável pela investigação do caso.
A informação da prisão de Geisy foi confirmada ao Correio pelo major Chiericato, da Polícia Militar do Estado de Goiás, que atuou nas diligências para prender o autor do crime de sequestro e estupro da menina, o analista de TI Daniel Moraes Bittar, na noite desta quarta-feira (28/6).
A menina de 12 anos estava a caminho da escola, quando foi raptada pelo casal no Jardim Ingá, cidade do entorno do Distrito Federal, na tarde desta quarta-feira (28/6). A vítima foi levada para o apartamento do autor do crime, localizado na 411 Norte, dentro de uma mala.
De acordo com o Major da PMGO, a polícia tomou conhecimento do sequestro na tarde desta quarta-feira (28/6) e, após perguntar para algumas testemunhas, foram informados que um Ecosport de cor preta foi visto sequestrando uma menor de idade. “Segundo as testemunhas, um casal desceu do carro, abordou a menina e a colocou dentro do veículo, tampando a boca da garota”, destacou o militar.
Com as informações em mãos, os agentes de Goiás localizaram quem seria o dono do carro através da placa e, com a ajuda da PMDF, foram em busca do autor do sequestro. Os policiais foram até o apartamento de Daniel e, segundo os militares do Grupo Tático Operacional do 3º Batalhão (Asa Norte), encontraram a garota seminua na cama com diversas escoriações pelo corpo e algemada pelos pés.
O Major da PMGO afirmou que o Bittar confessou o sequestro da menor. A menina contou aos agentes que o homem usou uma faca para rendê-la e, em seguida, uma mulher colocou um pano com clorofórmio para dopá-la.
No apartamento de Bittar, os militares encontraram máquinas de choque, câmeras fotográficas, objetos sexuais e materiais pornográficos. A polícia suspeita que o pedófilo tenha filmado o estupro da garota. Os equipamentos eletrônicos foram apreendidos e passarão por uma perícia. Além dos itens sexuais e câmeras, os agentes encontraram também uma estufa para produção de maconha e um galão com clorofórmio. O pedófilo foi levado para a 5ª Delegacia de Polícia (Área Central).
Pedofilia: sequestro de menina revolta moradores do Jardim Ingá
Moradores do Jardim Ingá, local em que a menina de 12 anos foi sequestrada, expuseram angústias em relação ao caso e opinaram sobre a eficiência da segurança na região
No fim da tarde desta quinta-feira (29/6), o Correio conversou com os moradores do Jardim Ingá, em Luziânia, região do entorno do Distrito Federal (DF), onde uma menina de 12 anos, moradora da região, foi sequestrada. A criança foi raptada no caminho entre a escola e a casa dela, dopada, e levada para o apartamento do autor do crime, na 411 Norte. Algumas pessoas que residem ou trabalham na região compartilharam a angústia em relação ao caso, bem como sua visão sobre a falta de segurança.
Uma moradora de 25 anos, que trabalha como atendente de uma loja de açaí, localizada no Jardim Ingá, mora na região desde os dois anos de idade. A funcionária disse que acompanhou a notícia desde o desaparecimento da menina pelas redes sociais. “A gente viu que as pessoas estavam divulgando no whatsapp e no instagram que ela tinha desaparecido, depois que veio a notícia do sequestro”, disse. É bem aqui próximo, mas eu nunca tinha visto caso assim, de sequestro”, completou a moradora.
SAIBA MAIS
Uma técnica de celular de 24 anos, mora e trabalha na região desde os oito anos de idade e relata o sentimento de insegurança. A moradora contou que soube da notícia pela televisão e pelo instagram na manhã desta quinta-feira (29/6). “Repercutiu muito aqui e preocupou bastante a gente. Algumas vezes eu já senti insegurança, por causa do assalto. Mas nunca vi um caso tão grave assim”, afirmou. A mulher mora com seus três filhos, marido e um irmão. E desabafa como se sentiu ao saber do sequestro da criança. “Foi muito difícil ouvir as notícias. Eu sinto muito medo, porque minha filha estuda. Todos os dias a gente leva, busca. Mas depois disso, tem que ter mais cuidado ainda”, desabafou. “Eu acho que se tivesse mais policiamento, isso não tinha acontecido. Aqui tá um pouco esquecido, sim”, concluiu.
Para um analista de TI, de 23 anos, que morou a vida toda na região, o fato de o parente da vítima ser da polícia influenciou na rapidez da resolução do caso. “Querendo ou não, isso foi primordial. A gente, como civil, se chegar na polícia, não tem esse recurso que ele teve”, comentou. “Tem que esperar 24 horas, para depois consultar, abrir o BO, jogar para a Polícia Civil. Aí demora demais”, relatou o morador. “Graças a deus deu tempo de achar ela bem. Mas a probabilidade de não encontrar com vida era muito fácil”, opinou.
Como pai de um filho pequeno, o morador disse que é uma situação revoltante e que acredita que a criminalidade tem aumentado com o tempo. “Imagina? Seu filho sai para estudar, vai pra escola, e aí você recebe uma notícia dessas? Tá louco, né?”, indagou. O analista estudou em escolas públicas a vida toda, e disse que sempre se sentiu seguro na região. Aqui é meu quintal. Ao meu ver, não tinha isso antigamente, essa criminalidade louca só cresce”, explicou.
Já uma vendedora local, de 29 anos, que mora na região há pouco mais de um ano, disse que a insegurança é tanta que já está se programando para se mudar. A moradora contou que residia na região do Valparaíso, mas foi para o Jardim Ingá para não precisar pagar aluguel. “A questão da segurança aqui é muito ruim. A gente já tá vendo pra sair daqui”, relatou. A vendedora compartilhou que foi assaltada no primeiro mês depois da mudança. “Um mês que a gente se mudou, já entraram na nossa casa e pegaram a TV”, lamentou. Tô sem TV até hoje. Porque a gente não vai comprar TV pra isso, né?”, completou. Para a moradora, esse tipo de situação a faz ter mais insegurança ainda, e disse que frequentemente escuta relatos de outras pessoas que também foram vítimas de situações desse tipo (crimes sexuais).
*Estagiária sob a supervisão de Adriana Bernardes.