Quase lá: Lei Maria da Penha: Ministério das Mulheres lança edital para ampliar uso de tornozeleiras eletrônicas nos estados

Será investido R$ 1.5 milhão; inscrições seguem até 17 de novembro

 

 

O Ministério das Mulheres lança, nesta quarta-feira (1), edital para destinar recursos às unidades da federação que queiram adquirir tornozeleiras eletrônicas e outros dispositivos móveis, como mecanismo de proteção às mulheres no âmbito da Lei Maria da Penha. Cada proposta aprovada poderá ser contemplada com recursos entre R$ 200 mil e R$ 500 mil.

A iniciativa vai ao encontro dos objetivos do Programa Mulher Viver sem Violência, instituído em março deste ano, e do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios, lançado em agosto.

Podem participar do edital unidades federativas que utilizem solução integrada de monitoramento e rastreamento eletrônico de pessoas por tecnologia de geolocalização em Centrais de Monitoramento Eletrônico no âmbito da Lei Maria da Penha. As propostas devem ser preenchidas e enviadas até 17 de novembro exclusivamente via Plataforma Transferegov no Programa 6500020230152.

Cenário de violência

A violência doméstica e familiar contra meninas e mulheres é, sem dúvida, um dos maiores problemas sociais que o Brasil enfrenta. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, os registros policiais de feminicídios cresceram 6,1% em 2022, resultando em 1.437 mulheres assassinadas, sendo que 61,1% eram negras. Já as agressões em contexto de violência doméstica tiveram aumento de 2,9%, totalizando 245.713 casos; e as ameaças cresceram 7,2%, resultando em 613.529 casos.

Uma das principais inovações da Lei Maria da Penha são as medidas protetivas de urgência, cuja finalidade é a proteção das mulheres contra novos episódios de violência — esta, sem dúvida, a principal demanda das mulheres que buscam apoio do Estado. No entanto, para que tais medidas tenham alguma eficácia, é preciso estabelecer mecanismos de fiscalização. É nesse sentido que a monitoração eletrônica no âmbito da Lei Maria da Penha deve ser aplicada como mecanismo que confere eficácia a outras medidas protetivas de urgência.

Os dados do anuário também apontam que, em 2022, houve o aumento de 13,7% na concessão de medidas protetivas de urgência, totalizando 445.456.

Para mais informações sobre o edital, acesse aqui. 

fonte: https://www.gov.br/mulheres/pt-br/central-de-conteudos/noticias/2023/novembro/lei-maria-da-penha-ministerio-das-mulheres-lanca-edital-para-ampliar-uso-de-tornozeleiras-eletronicas-nos-estados

 


Artigos do CFEMEA

Coloque seu email em nossa lista

lia zanotta4
CLIQUE E LEIA:

Lia Zanotta

A maternidade desejada é a única possibilidade de aquietar corações e mentes. A maternidade desejada depende de circunstâncias e momentos e se dá entre possibilidades e impossibilidades. Como num mundo onde se afirmam a igualdade de direitos de gênero e raça quer-se impor a maternidade obrigatória às mulheres?

ivone gebara religiosas pelos direitos

Nesses tempos de mares conturbados não há calmaria, não há possibilidade de se esconder dos conflitos, de não cair nos abismos das acusações e divisões sobretudo frente a certos problemas que a vida insiste em nos apresentar. O diálogo, a compreensão mútua, a solidariedade real, o amor ao próximo correm o risco de se tornarem palavras vazias sobretudo na boca dos que se julgam seus representantes.

Violência contra as mulheres em dados

Cfemea Perfil Parlamentar

Direitos Sexuais e Reprodutivos

logo ulf4

Logomarca NPNM

Cfemea Perfil Parlamentar

Informe sobre o monitoramento do Congresso Nacional maio-junho 2023

legalizar aborto

...