Durante três dias, de 19 a 21 de Setembro, Portugal recebe a Humanity Summit, que se apresenta como “a via rápida para a dignidade e justiça social”. Com um programa que inclui eventos em Lisboa e Faro, nomeadamente conferências e palestras, um festival de cinema, uma feira de emprego e actividades apoio a empreendedores de grupos sub-representados, a cimeira pretende “unir líderes mundiais, inspirar colaboração, e impulsionar mudanças significativas para um mundo mais justo e equitativo”. Do Brasil, estarão presentes três das coordenadoras da Universidade Livre Feminista Antirracista (ULFA), que apresentarão o novo momento global da ULFA em interlocução com movimentos feministas e de mulheres nos países de língua portuguesa.
por Afrolink
Idealizada para “amplificar vozes sub-representadas, estrategizar e executar soluções urgentes para um mundo melhor”, a Humanity Summit propõe-se “discutir desafios globais críticos, fomentar a compreensão intercultural, encorajar a filantropia e a responsabilidade social e defender a inclusão financeira”, debruçando-se, entre outros temas, sobre os “potenciais benefícios e riscos de tecnologias emergentes, como inteligência artificial e robótica”.
A missão ganha forma de 19 a 21 de Setembro, em duas localizações de Lisboa – na zona do Museu da Electricidade e MAAT(19-21 de Setembro) e na Culturgest (21 de Setembro) –, e em Faro, na UALG -Universidade do Algarve ( 19 e 20 de Setembro), palcos de um programa que apresenta conferências e palestras, um festival de cinema, uma feira de emprego e actividades de apoio a empreendedores de grupos sub-representados.
A proposta, à qual o Afrolink se associa como parceiro, junta personalidades nacionais e internacionais, incluindo “activistas dos direitos humanos, representantes governamentais e sociedade civil, inovadores influentes, investidores de impacto social e líderes corporativos”.
Entre os participantes contam-se, por exemplo, Syiabulela Mandela, activista e neto de Nelson Mandela; o Ministro dos Direitos Humanos do Brasil, Silvio Almeida; o ex-Presidente do Gana, John Mahama; a ex-Ministra da Cultura de Portugal, Graça Fonseca; a cantora Selma Uamusse; Manuela Doutel Haghighi, Diretora Global de Sucesso do Cliente na Microsoft, e Karina de Carvalho, Directora da Transparência e Integridade.
“A presença desses líderes e agentes de mudança trará perspectivas valiosas e enriquecerá os diálogos e debates durante o evento e fora dele”, antecipa a organização da Humanity Summit, iniciativa promovida pela empresária de impacto social, Myriam Taylor, para quem a “união e a compaixão são as forças orientadoras que elevarão a humanidade”.
A cimeira “também homenageará indivíduos e organizações globalmente”, com a atribuição dos Humanity Global Awards, criados para reconhecer “contribuições significativas para o avanço do bem-estar da humanidade em áreas como direitos humanos, paz, sustentabilidade, justiça social e inovação”.
Tudo somado, a Humanity Summit assume-se como uma “oportunidade única para unir líderes mundiais, inspirar colaboração e impulsionar mudanças significativas para um mundo mais justo e equitativo”.
fonte: https://afrolink.pt/vem-ai-a-humanity-summit-a-via-rapida-para-a-dignidade-e-justica-social/