A mulher negra e o Brasil que não sabe elogiar, por Bárbara Ferrito
Mulata é uma palavra muito ruim. Nada nela se salva. (Agência Patrícia Galvão - foto: Mídia Ninja)
Mulata é uma palavra muito ruim. Nada nela se salva. (Agência Patrícia Galvão - foto: Mídia Ninja)
Emergem discursos para os quais a quebra dos velhos padrões morais foi feita para os homens, pois as mulheres “têm sexualidade diferente”, e “querem afeto, não apenas sexo”. Proponho, ao contrário, que voltemos a falar de prazer e liberdade
Lei Maria da Penha completa 16 anos em agosto; unidades de acolhimento são consideradas referência no atendimento de vítimas de violência doméstica. Levantamento sobre gastos do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos até julho foi feito com exclusividade pelo Inesc, a pedido da GloboNews.
A recém-eleita vice-presidenta da Colômbia, Francia Márquez, esteve no Brasil no final de julho para dialogar com lideranças políticas de centro-esquerda e movimentos sociais.
CAMAPANHA EU VOTO EM NEGRA - A Rede de Mulheres Negras de Pernambuco e a Casa da Mulher do Nordeste realiza em 12 de agosto o Encontro de Mulheres Negras do Nordeste Enegrecendo o Parlamento
Num setor marcado pela precariedade, plataformas oferecem a trabalhadorxs do sexo maior grau de formalidade e até de proteção. Porém, sujeitam-nxs às pressões, precariedade e captura de dados, como em outras categorias
A campanha “A Democracia que Queremos” pretende abordar a violência política que ameaça, sobretudo, mandatos e movimentos populares
Escritora Adriana Negreiros explica versões da origem do apelido Maria Bonita, que veio apenas após morte da cangaceira
Evento acontece neste domingo(31), em São Paulo, e movimenta uma geração criativa vinda da periferia
Nasci quilombola, filha de quebradeira de coco babaçu, ex-empregada doméstica e quero dizer às mulheres brasileiras que, independentemente da sua história de vida, não se deve temer nem deixar de lutar para ocupar seus espaços de fala, seus lugares de poder, entre eles, a política.
Relatório aponta: no ritmo atual, país só alcançará equidade no comando das prefeituras em 144 anos. Homens, com menos escolaridade, chefiam 88% das cidades. Cotas no financiamento de campanhas ajudaram – mas bem pouco…
Bancada feminina avalia projeto para enquadrar conduta que atinge mulheres gestantes
Manifesto AMB do Julho das Pretas 2022 “QUEREMOS VIVER, COMER E O PODER COM PRAZER!“
Pesquisas mostram: maioria das mulheres rechaça a masculinidade agressiva do presidente. Já não o veem como antissistema. Querem respostas concretas para a crise. Saúde e avanço da fome são suas principais preocupações. Serão decisivas em outubro
Acaba de ser lançado o relatório Desigualdade de Gênero e Raça na Política Brasileira, produzido pela Oxfam Brasil e o Instituto Alziras.
Dia da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha é momento de reconhecer que as nossas irmãs escravizadas, como nós na atualidade, buscaram liberdade
Objetivo é discutir o modelo de democracia desejado para o Brasil, a partir da crítica ao atual sistema político.
Em artigo ao Portal Catarinas, as Católicas pelo Direito de Decidir analisam a contradição no discurso de autoridades políticas que se dizem em defesa da vida enquanto estimulam o armamento e desumanizam meninas e mulheres.
A trajetória da Universidade Livre Feminista Antirracista começou em 2007, a partir de proposta apresentada pelo Cfemea e foi sendo construída de forma coletiva e colaborativa, cujo objetivo tem sido congregar, catalisar e fomentar ações educativas, culturais, artísticas; de produção de conhecimento e compartilhamento de saberes acadêmicos, populares e ancestrais, numa perspectiva contracultural feminista, antirracista e anticapitalista. Por meio da Universidade Livre pretendemos promover a reflexão e a troca de ideias, vivências e experiências entre mulheres (cis e trans) de diferentes identidades e campos de atuação (político, artístico, cultural, acadêmico, comunitário), assim como com outros grupos e indivíduos.
Em um processo contínuo de autoformação, a Universidade Livre Feminista Antirracista busca estimular a formulação de análises e métodos que fortaleçam a ação política, individual ou coletiva, das mulheres em toda a sua diversidade, de modo que, juntas, possamos contribuir para a construção de uma sociedade justa, igualitária, não hierárquica, criativa e libertária.
Tendo se iniciado como um espaço virtual, hoje a Universidade Livre também se faz presencial e está aberta a mulheres e homens de todo o país e se lança para congregar e se desenvolver em comunhão com entidades, movimentos, coletivos e instituições universitárias em todos os países de língua portuguesa. Em nossa plataforma virtual disponibilizamos artigos, cartilhas, livros e vídeos (alguns produzidos pelas próprias participantes). Recorrendo às novas tecnologias da informação e da comunicação, também promovemos fóruns virtuais de debate e oferecemos cursos online. Tudo isso construído no marco do pensamento político feminista, das práticas, lutas políticas, e movimentação social das mulheres por um mundo melhor.
Hoje a ULFA está sendo coordenada pelo Centro Feminista de Estudos e Assessoria – Cfemea, pela Rede de Desenvolvimento Humano – REDEH, pelo Grupo de Mulheres Negra Felipa Maria Aranha/Mocampo – Pará, por pesquisadoras e intelectuais ligadas a universidades em uma articulação que está sendo construída em aliança com o processo da Humanity Summit (Portugal) que se iniciou em setembro de 2023 e seguirá até outubro de 2024 e também em articulação com outros processos feministas e educativos que se apresentarão nesse próximo período e tem o apoio do Ministério das Mulheres (Brasil).
Para se firmar como um processo de diálogo e reconhecimento mútuo entre experiências e propostas que venham de todos os países de língua portuguesa, é importante que mais e mais mulheres - dos territórios da Comunidade de Países de Língua Portuguesa - façam parte conosco desse sonho que se materiza. Queremos construir, coletivamente, uma universidade libertária e feminista, que colabore para a construção diversificada de conhecimentos e processos de contra-hegemonia e contracultura ao patriarcado, ao racismo, ao etnocentrismo, à lesbo-homofobia.
A Universidade Livre Feminista Antirracista existe para fortalecer o feminismo, suas organizações e movimentos. Para dar continuidade a esta proposta, assumimos o desafio de ampliar sua rede de construtoras, conformando-a como um projeto coletivo, articulado em rede e de amplo espectro. E é para essa construção coletiva, ousada, libertária, que convidamos você! Se você tem alguma afinidade com essa proposta, não se acanhe, visite o portal brasileiro (https://www.ufla.org.br) e entre em contato com a gente por meio dos endereços